Dezembro de 2013

Muito se fala dos números baixos das revistas, principalmente da PLAYBOY e da SEXY. O fato é que nem todas estão com um baixo desempenho. A verdade é que a VIP e a TRIP mantém a mesma média de sempre, a Men's Health também. A Veja sempre ultrapassa um milhão de exemplares. A Caras perdeu um pouco mas está na faixa dos 400 mil e a Contigo 300 mil.
O problema da PLAYBOY é a linha editorial e péssimas escolhas das estrelas. Ao primeiro momento, estrelas sem o perfil da revista, sem glamour e com apelo popular podem ter vendido bem (Feiticeira, Tiazinha, S(c)heilas, Carla Perez, ex-BBBs) mas depois a revista passou a perder o brilho e quando a novidade se tornou regra, sumiram os verdadeiros leitores, aqueles que assinam e colecionam. A PLAYBOY vive de imagem, status e por mais que uma grande estrela não venda milhões, traz aqueles que amam a revista de volta e isso quer dizer mais assinantes e mais publicidade.
A pirataria é um problema de fato, mas há como sobreviver, a internet é uma vilã forte mas há quem sobrevive à ela. A PLAYBOY pecou mais ainda ao seguir os passos da concorrente que nunca foi exemplo de vendagem.
A SEXY por sua vez, começou cult e depois seguiu como pornô-soft, mas a revista nunca teve uma logística favorável, talvez por ser editada em uma editora "independente" e pequena. Há muito se especula o fim das duas principais revistas masculinas, mas a PLAYBOY ainda que mais tímida nas bancas, tem tiragem, publicidade e receita o suficiente para se manter já a SEXY, corre o risco de se tornar apenas digital ou um site em breve.
Aguardemos o desfecho das revistas e enquanto isso, uma amostra das vendas das masculinas em dezembro de 2013 (STATUS e TRIP lançaram edições bimestrais - dezembro/janeiro - portanto, as vendas somente em abril):
Fonte: IVC

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